Cresci ouvindo que o Brasil era o país do futuro. Meus pais, da geração da industrialização de Vargas e Juscelino, cresceram ouvindo que o brasil seria o pais do futuro. Meus avós, que acompanharam toda a transição do Brasil rural, do café e da cana-de-açúcar, para o país urbano farto em minérios, cresceram ouvindo que o Brasil seria o país do futuro. Até meus bisavós e os pais deles, ao rumarem da Itália na leva da imigração da década de 1870, projetavam na América - e, por extensão, no Brasil onde viriam parar - o ideal de pátria adequada para se construir o futuro.
Pois em tempos de planeta superaquecido pela queima de combustíveis fósseis e a possibilidade de o petróleo acabar antes mesmo das guerras em torno dele, o Brasil é líder em tecnologia na produção de biocombustíveis - e um dos primeiros em produção de matérias-primas necessárias. Até o Bush está interessado.
Finalmente, uma perspectiva de futuro para o Brasil (se o superaquecimento não nos - humanidade - puser em vias de extinção).
Só vai faltar domar a corrupção generalizada, modernizar ao ponto de praticamente reinventar os mecanismos de Estado; consertar o Judiciário que sabota a Justiça; liquidar todas as instãncias de impunidade; recriar o sistema de saúde pública; pôr em prática a convicção da educação dfe qualidade; forjar um conceito verdadeiro de cidadania; reformular a convivência entre Estado e sociedade, extirpando o paternalismo, de um lado, e o parasitismo, do outro; dissolver a crença de que Estado e sociedade estão separados, haver interesse em uma mídia construtiva, executar a cultura de paz e da ética além das faixas e passeatas resignadas ou de protesto, entre muitas - sabemos - outras coisas.
Enfim, Brasil e brasileiros comprometidos como Nação.
quinta-feira, 8 de março de 2007
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